Rapana venosa (nomeada, em inglêsː Thomas's rapa whelk[2][3], veined rapa whelk[4][5] ou Asian rapa whelk[6]; em francêsː Rapana veiné; em espanholː busano veteado; em italianoː cocozza ou bobolone[7][8]; em neerlandêsː geaderde stekelhoren[9]; com sua denominação de gênero, Rapana, vinda de rapa; cujo significado, em língua latina, é "beterraba")[10] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Muricidae e subfamília Rapaninae, na subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda[1]; de habitat costeiro e estuarino, sendo predadora de mexilhões, ostras e amêijoas.[11] Foi classificada por Achille Valenciennes, em 1846, como Purpura venosa, no texto "A. du Petit-Thouars, Voyage autour du monde sur la frégate la Venus pendant les années 1836–1839"; publicado no Atlas de Zoologie. Mollusques.[1] Sua distribuição geográfica original incluía o mar do Japão, mar Amarelo, mar de Bohai e mar da China Oriental, no Extremo Oriente, pertencente ao oceano Pacífico; tornando-se uma espécie invasora na Europa (incluindo o mar Mediterrâneo, no mar Adriático e mar Egeu; mar Negro, mar de Azov e mar do Norte) e América (Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Brasil), golfo Pérsico e mar Vermelho[3][11][12]; pois ela é prolífica e extremamente versátil, tolerando baixas salinidades, poluição da água e águas deficientes em oxigênio ou com variação de temperatura. Alguns países conseguiram se adaptar a essa proliferação aproveitando a demanda dos mercados do Extremo Oriente, onde a carne desta Rapana é consumida para alimentação; representando a base de uma atividade pesqueira significativa em alguns países ao redor do mar Negro, da Geórgia à Turquia. A economia e globalização modernas são os vetores para o transporte, através dos oceanos, deste animal para novas regiões receptoras.[7][8][13] | ||||||